segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Brasil, país do carnaval e futebol?

01. Responda este quesito com sólidos argumentos de defesa e/ou ataque.
02. Analise também na perspectiva da moda.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011









UFC – ICA
Curso – Design de Moda
Disciplina – Moda, comportamento e cultura
Profa – Angela Marques
24/02/2011



Texto Moda e revelação em  Os Sentidos da Moda (Cidreira, 2005)

01.  Explique o posicionamento de Borel citado por Cidreira (2005) p.12
02.  Qual a compreensão do pensamento de Gibbins (em Maisonneuve,1981, p.70) citado por Cidreira p. 13?
03.  O que é possível compreender sob a rubrica Estetização da Vida  em Cidreira (2005) p. 15-16?
04.  A partir dos conteúdos sobre percepção, principalmente a visual, e sua pertinência na moda formule um entendimento para a idéia de Camus citado por Cidreira final p. 18.
05.  Analise e teça considerações pessoais para o parágrafo 1º de Cidreira na p. 19

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IMP: Na p.13 do texto de Cidreira existe a citação (GIBBINS apud MAISONNEUVE;BROUCHON-SCHWEITER, 1981, p.70) significa que a autora leu o livro de Maisonneuve; Brouchon-Schweiter e lá havia uma citação de Gibbins e ela a citou no trabalho.    

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011


BRASIL: PAÍS DE PAPELÃO[1]
                                                                                       Daniel Lins[2]

            Passados os deslumbres do charme, a magia da gestão do ex-presidente Lula, a casa caiu. A fantasia deu lugar à realidade cruel, até então velada por alguns êxitos sociais, tecnológicos, sob a áurea de uma política desenvolvimentista, cuja originalidade mor consiste em se passar das práticas democráticas. É, pois, o vale tudo, desde que os interesses pessoais estejam acima da realidade e da ética.
            Não se esperava que a histeria coletiva, alimentada pela onda da alegria e da felicidade, legitimada, em parte, pela mídia, desmoronasse como uma casa de papelão, maquiagem alienante. Papelão: procedimento ridículo ou vergonhoso, fiasco.
            Diante da subserviência e lerdeza dominantes, sociocultural e política, em que o Brasil mergulha, alguns fatos atrapalham o Carnaval, as máscaras, o poder sem partilha. O castelo de papelão evapora como as promessas de político, mais preocupado com seu saldo bancário que com o bem-estar, de direito, da Nação.
            O primeiro grito que acordou os outros foi a catástrofe da região serrana do Rio de Janeiro, fruto da irresponsabilidade de gestores, pois, não há nada de novo nas chuvas de verão do Rio de Janeiro, tudo poderia ser previamente planejado.
            Mas, como planejar? Maquiar, eis a lei do ppoder político. A operação tpa-buraco: me engana que eu gosto! Adiar o que pode ser feito hoje. Ao adiar, mantêm-se as licitações, que é, em muitos casos, a gorda poupança, a galinha de ouro de uma banda podre, cada vez mais ampliada, que estrangula o País, em todas as esferas do poder.
            Há exceção? Ofegante, em estado de sufoco, há sim exceção, embora, toda diferença seja castigada! Basta ler os jornais! E não se precisa mais de armas. Um poder sem oposição toma sozinho as decisões. Basta uma caneta, uma boiada de súditos bem pagos, participando dos privilégios e alheios às ideias “bobas” de democracia ou práticas éticas, para que a calma reine e continuem felizes! Nada melhor que a grana fácil, os rolos de dinheiro, nos bancos ou nas cuecas, para que o gozo do “vil metal” aja como uma droga: mais, mais, mais, grita o adicto!
            Prejuízo para a democracia? Sim. É o poder sem oposição ou a servidão voluntária, cotada na bolsa dos espertos de serviço. Está-se, porém, longe de uma ditadura. O autoritarismo funciona bem em democracia, sobremodo, em países emergentes. Nada melhor que uma ideologia bruta, maçada pelo DNA da mediocridade, com seus carnavais e entretenimentos pagos com cachê mirabolantes, sem licitação, à maneira dos imperadores romanos!
            O desenvolvimento, quando usado por neófitos ou gananciosos, com promessas messiânicas e balelas futuristas, pode legitimar não só a destruição sistemática da harmonia social, do meio ambiente, como também esvaziar dos órgãos de controle as diferenças e competências ativas.
            É a degola do pensamento e da liberdade, conforme a lógica clânica, próxima de estrutura mafiosa: Uma só família, uma só ideia, um só olhar!
           


[1] Publicado jornal O Povo, 30/01/2011, Fortaleza (CE).
[2] Daniel Lins é Doutor em Sociologia pela Université Paris Diderot (Paris VII), Pós-doutor em Filosofia pela Université de Vincennes (Paris VIII), Professor da Universidade Federal do Ceará (UFC), e psicanalista. Já publicou cerca de 25 livros em português, francês e inglês, nas áreas de filosofia, antropologia e psicanálise. É Professor Convidado em diversas universidades brasileiras e estrangeiras.

Brasil: país de papelão

Passados os deslumbres do charme, a magia da gestão do ex-presidente Lula, a casa caiu. A fantasia deu lugar à realidade cruel, até então velada por alguns êxitos sociais, tecnológicos, sob a áurea de uma política desenvolvimentista, cuja originalidade mor consiste em se passar das práticas democráticas. É, pois, o vale tudo, desde que os interesses pessoais estejam acima da realidade e da ética.
Não se esperava que a hhisteria coletiva, alimentada pela onda da alegria e da felicidade, legitimada, em parte, pela mídia, desmoronasse como uma casa de papelão, maquiagem alienante. Papelão: procedimento ridículo ou vergonhoso, fiasco.